quinta-feira, 15 de março de 2012

A dupla solução: o jovem e a educação

Sintetizando as palavras sábias do professor Antonio Carlos Gomes da Costa, brilhante educador e líder do movimento pelo protagonismo juvenil, espero contribuir para um aclaramento do drama pelo qual passa a nossa juventude.

Sabemos que o jovem “tem tudo para aprender e tudo para crescer”, mas a realização desse potencial depende de muitas coisas, e uma delas é essencial, imprescindível: a educação.

Quem aprendeu a ler, escrever e contar no primeiro ano de escola e teve a chance de completar o segundo grau dará certo no primeiro emprego e tem uma chance enorme de tornar-se um vencedor, de realizar o seu projeto de vida.

A educação, a mais decisiva influência construtiva para a autorrealização de um ser humano, abre o caminho para a formação da identidade, para fazer o jovem tornar-se um ser humano pleno, aprendendo a ser, a conviver, a compreender-se e a aceitar o próximo.

Para o jovem, viver é olhar para o futuro sem medo, é aprender a fazer algo útil e produtivo, é conhecer a vida e o pensamento contemporâneo. Para realizar esse projeto, o caminho é desenvolver nos jovens habilidades e competências pessoais, relacionais, produtivas e cognitivas. Mas, para construir um Brasil que, de fato, invista no jovem, precisamos de vontade política e compromisso ético.

Precisamos que nossos jovens sejam capazes de adquirir as competências para se realizarem como pessoas, cidadãos e futuros profissionais, transformando-se em verdadeiro capital humano e intelectual.

Para fortalecer os jovens, precisamos da volta do “Bolsa-Escola”, um verdadeiro programa de estímulo, inclusão e apoio aos adolescentes. O “Programa Bolsa-Família” coloca pouca atenção na educação. É um programa assistencialista que, lentamente, destruirá as bases do querer aprender, do querer crescer. É inibidor dos movimentos essenciais em busca de melhorias pessoais.

Inversamente e positivamente, o “Programa Bolsa-Escola”, o melhor instrumento que esta nação já desenhou, precisa voltar com tudo, e urgentemente, pois a educação, que libertará os jovens e impulsionará o nosso Brasil, precisa dele.

E para que nossos jovens não abandonem as escolas, precisamos de uma política de juventude focada na educação de qualidade. Essa qualidade exige um compromisso sério, centrado na educação inclusiva e participativa, numa escola alegre e funcional, atual e moderna, realista e criativa. E a grande solução para o Brasil está, sem dúvida, no jovem e na educação.

Fonte: Todos pela Educação

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